O evento cultural Jornada São João Marcos de Museologia Social, realizado em 11 de setembro, foi uma potente reunião de líderes de museus comunitários, esses espaços de transformação e luta, criados por pessoas comprometidas em preservar suas memórias e contar suas histórias.

O encontro, organizado em parceria com a Superintendência de Museus do Estado do Rio de Janeiro, por meio de Lucienne Figueiredo, Superintendente de Museus do RJ, contou com as inspiradoras participações de Marlucia Santos, Museu Vivo do São Bento; Rita de Cássia Santos Pinto, Museu de Favela; Sandra Maria de Souza Teixeira, Museu das Remoções; Antônio Carlos Firmino, Museu Sankofa Rocinha – Memória e História; Luiz Antonio de Oliveira, Museu da Maré; Auricelia Padilha Mercês, Museu Casa Bumba meu Boi Raízes de Gericinó.

Museus comunitários e participativos estão no coração da Museologia Social, vertente que defende espaços museológicos construídos de ‘dentro para fora’, nos quais a comunidade decide como preservar e comunicar suas memórias, histórias, saberes e fazeres, do seu próprio jeito.

“O evento reproduziu o que vivencio há 15 anos na Museologia Social e queríamos compartilhar no Parque: como é enriquecedor o trabalho em rede, a articulação de experiências tão diversas, potentes e resistentes”, diz Lucienne Figueiredo. “São experiências que nos ensinam, a cada dia, a busca por cidadania, do bem viver, do papel do museu, não importando o formato. São museus que brotam do anseio de valorizar sua história e memória. Por isso, são tão verdadeiros”.

A programação da Jornada incluiu a exibição do documentário ‘Redes de Memória e Resistência’, produzido pela Rede de Museologia Social do Rio de Janeiro (Remus-RJ), visita guiada pelo Centro de Memória e circuito das ruínas, apresentação teatralizada, almoço com menu baseado em livro de receitas de antiga moradora da cidade e roda de conversa.

Confira o álbum de fotos e o vídeo do evento.