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A exposição 'Mulheres de São João Marcos' é uma contribuição do projeto do Parque para o resgate do papel feminino na história da antiga cidade do Vale do Café e da memória das lutas por visibilidade e reconhecimento. Sempre que a mostra é remontada - e exibido documentário homônimo - provoca reflexões. Mas, este ano, o tema do evento foi além: 'Transgênero e preconceito' enfatizou a luta das mulheres trans.
20 de março de 2022

Mulheres: luta por visibilidade e reconhecimento

A exposição ‘Mulheres de São João Marcos’ é uma contribuição do projeto do Parque para o resgate do papel feminino na história da antiga cidade do Vale do Café e da memória das lutas por visibilidade e reconhecimento. Sempre que a mostra é remontada – e exibido documentário homônimo – provoca reflexões. Mas, este ano, o tema do evento foi além: ‘Transgênero e preconceito’ enfatizou a luta das mulheres trans.

Contamos com a presença das alunas da Escola Municipal Walmir de Freitas, em Volta Redonda, que participaram dos jogos ‘As aparências enganam’, vivenciando que nem sempre a forma como parecemos para o mundo é a forma como, de fato, somos. E ‘Experimente uns passos em meus sapatos’, mostrando que quase nunca sabemos como as pessoas se sentem em relação a diversas questões da vida e, melhor do que tentar adivinhar, é expressar empatia e saber respeitar.

As atividades lúdicas foram seguidas de um bate-papo com as jovens estudantes. A interação foi feita com a ajuda da convidada especial Lohana Carla, mulher travesti, ativista, idealizadora do Instituto Trans da Maré, coordenadora da Casa Nem e conselheira do Rio sem Homofobia. A conversa girou em torno de temas como transfobia, homofobia, preconceito, racismo, autoimagem, identidade de gênero, visibilidade, aceitação.

Os visitantes puderam ainda participar de intervenções artísticas nas quais interagiram com a atriz e arte-educadora Thays Santos, e do bordado livre mediado por Rodrigo Pajeú, educador e artista visual. A obra têxtil, construída de forma coletiva, registrou no tecido casos de crimes violentos contra pessoas trans.

Este primeiro evento cultural do calendário 2023 foi inspirado no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável nº 5 da ONU: Igualdade de gênero.

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