Em uma ação conjunta com a Superintendência de Museus da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (Secec RJ), a IV Jornada de Museologia Social no Parque reuniu no sábado, 25 de maio, um público qualificado para refletir sobre memórias coletivas e a relação com o exercício da cidadania. Foi um dia incrível no qual conhecemos melhor as experiências do Museu de Favela (MUF) e Museu de Memórias da Praça Seca (MuMePS). O MUF atua nos territórios do Pavão, Pavãozinho e Cantagalo, em Ipanema, Zona Sul do Rio de Janeiro e o MuMePS é um museu virtual do território da Praça Seca, bairro da Zona Oeste carioca.

Para Antônia Soares, presidente do MUF, o evento foi construtivo. “É muito enriquecedor. A gente nunca vai embora de um encontro como entrou. Sempre sai mais sabido. As experiências que a gente leva vão agregar ao nosso trabalho e as que a gente compartilhou, com certeza, terão utilidade para as outras pessoas”.

“Vejo muita potencialidade nas trocas que acontecem em encontros como esse. São também oportunidades de instrumentalização, considerando que estamos falando de museus comunitários que muitas vezes não sabem bem os caminhos que podem ser traçados para alcançar alguns objetivos”, diz Natália Oliveira, articuladora territorial do MuMePS.

Lucienne Figueiredo, superintendente de Museus da Secec RJ, destacou a participação de estudantes de graduação, mestrandos e doutorandos e as novas iniciativas compartilhadas. “Já é a nossa quarta edição e continuamos amadurecendo nesse formato. Foi um dia maravilhoso, com pessoas novas se juntando, fazendo reflexões sobre o tema do evento, o trabalho do Parque e sobre a possibilidade de maior participação no grupo da museologia social”.

Agradecemos ainda a participação remota do Museu Histórico Nacional (MHN) por meio da fala do educador Diogo Tubbs, coordenador técnico do MHN, sobre a exposição ’10 objetos: outras histórias’.